15 de nov. de 2010

Presos com bom comportamento podem usar videogames no Reino Unido

Ministro da justiça do Reino Unido, Crispin Blunt, liberou o uso de videogames em prisões
Ministro do Reino Unido 
 Crispin Blunt,


De acordo com o site do jornal irlandês Independent, mais de 36 mil prisioneiros do Reino Unido têm permissão de jogarem videogames, ou seja, mais de um terço dos presos da Inglaterra e País de Gales.

O ministro da justiça Crispin Blunt disse que os prisioneiros em questão ganham essa oportunidade sob um regime de bom comportamento, mas ressaltou que não há dinheiro público empregado para financiar o passatempo.

"Desde 23 de julho de 2008, nenhum fundo público foi usado para comprar videogames para os presos. Eles devem ser comprados pelos próprios prisioneiros ou por sua família e amigos", disse ele.

O político conservador e membro do parlamento de Shipley, Inglaterra, reagiu com indignação à notícia, dizendo: "É apenas mais uma prova de que as prisões se assemelham mais a um acampamento de férias do que um lugar de castigo", disse revoltado.

"A prisão deve ser um lugar de castigo por ter cometido qualquer infração grave ou persistente. A maioria das pessoas vai concluir que a prisão perdeu completamente a visão do seu objectivo - punição ou a reabilitação de pessoas", completou.

Segundo o jornal, em uma auditoria de 2008 foram encontrados 12.948 videogames em prisões e instituições para jovens delinquentes, comprados com dinheiro do contribuinte.

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